Imaginem a seguinte cena: uma pessoa se afogando, batendo os braços, mas que em nenhum momento gritou por socorro ou chamou os salva-vidas. Quando um homem veio ao seu encontro, essa pessoa disse que estava tentando nadar (mesmo não sabendo), e que tentaria voltar à parte rasa por si só. Surpreso, o salva-vidas volta ao seu posto e de repente ouve um grito de socorro angustiado. Era a mesma pessoa, que já não agüentava mais bater seus braços tentando se salvar.

É natural do ser humano lutar por sua sobrevivência. Quantos de nós quando adultos vamos até o último esforço tentando nos salvar? E quando éramos crianças? Lembrou-se das vezes que acordava com medo de trovões ou tinha tido um pesadelo? Pra quem você corria?

Veja que nossa relação com Deus não é em nada diferente. Só corremos para Deus quando estamos em GRANDES apuros.

O ponto onde quero chegar é que nós só chamamos por Jesus quando realmente percebermos o quão pecadores somos. Não existe salvação se acreditamos que não precisamos ser salvos. Jesus só pode tornar-se o seu salvador quando você reconhecer que é pecador e que só nele você encontra graça e misericórdia.

Charles H. Spurgeon disse certa vez: “Há pecado até na nossa santidade, há incredulidade na nossa fé; há ódio no nosso próprio amor; há lama da serpente na mais bela flor do nosso jardim.” Preciso enxergar que eu por mim mesmo sou um nada ou bem em miúdos: sou uma m***. Deus vê o pecado que está dentro de nós.

Apenas com a revelação da podridão que está dentro de nós é que podemos deixar nossa “auto-capacidade” de lado e pedir ajuda ao Todo Poderoso, o Rei dos Reis, Jesus nosso salvador.

Lembre-se: a salvação não está somente em aceitar a Jesus como salvador. Primeiro está em reconhecer que sou tão pecador e que preciso da sua salvação.

Samuel e Débora Costa
Palestrantes, Colaboradores e Treinadores da UDF.
www.samuel-costa.com

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